Os principais ensinamentos de Içami
Tiba, autor do best-seller "Quem Ama, Educa!":
1.
Pai e mãe não são amigos; são pai
e mãe e cobram responsabilidade dos filhos.
2.
Existe o "sim" e o
"não". O "não" é importante porque, ao crescer sem ter
ouvido essa palavra, os filhos espanam ao menor apertão, quando contrariados.
Se tornam adultos sem senso de ética, gratidão, civilidade...
3.
A mãe integrada ajuda na arrumação do
quarto, mas não o faz sem o filho. Se importa em ensiná-lo a cuidar do
ambiente em que vive e das suas coisas.
4.
A felicidade existe em diversos níveis,
mas a que importa é a social. Fazer o bem, não importa a quem, e não fazer o
mal a ninguém. Se os pais vivem esse nível, os filhos também viverão.
5.
A arte de ser mãe e pai é desenvolver
os filhos para que se tornem independentes e cidadãos do mundo.
6.
Mães que trabalham fora não devem
tentar compensar sua ausência permitindo tudo. Devem usar uma rede de
educação e ter em mente que, na hora em que estiver fora, tem alguém
tomando conta do seu filho - e não deve se sentir culpada.
7.
A família moderna é muito distinta da
tradição anterior. O traço marcante é que está desmembrada e falta
convivência: cada um come fora da hora, no seu quarto e conectado com o mundo.
É preciso aumentar o relacionamento com os filhos, aumentar a troca afetiva e
elevar a estima. Senão, eles vão procurar afeto fora.
8.
É fundamental que os pais acompanhem o
estudo dos filhos e não deixam inteiramente para a escola essa
responsabilidade.
9.
Disciplinar não é punir. Por exemplo,
em uma briga em escola, um aluno machuca o outro. Não adianta o pai do aluno
que agrediu pagar as despesas do hospital para o que se machucou e a escola
suspender o agressor. A melhor coisa é aquele que bateu cuidar de quem foi
agredido: fazer curativos, acompanhá-lo ao médico, independentemente da
idade dos alunos. O agressor verá, com clareza, o estrago que provocou, e assim
pode tentar mudar seus métodos.
1 . O elemento relacional tem de entrar. Enquanto o
adolescente não aceita uma pessoa, não aceita o que ela diz. Quando um burro
fala, o outro baixa a orelha e não escuta. O adolescente que abre a boca abre
os ouvidos. Quando ele fala, se compromete, dá pistas do que pensa e por onde
os pais podem ser melhor entendidos.
Içami Tiba
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